domingo, 31 de outubro de 2010

Psicólogo mata com 36 facadas


Marco, 30 anos, marcou um encontro com Ângela, 26, para conversarem. Mas levou um punhal e matou-a a sangue-frio. Depois, foi contar aos pais.

Marco Abreu, psicólogo de 30 anos, marcou um encontro com Ângela, de 26, também psicóloga, para conversarem. Mas levou um punhal. Cerca das 20h00 de anteontem, junto ao bairro das Romeiras, na zona das Courelas, Funchal, Madeira, a conversa passou a discussão. Marco puxou do punhal e matou Ângela a sangue-frio, com 36 facadas no tórax. Ângela ainda foi transportada com vida para o hospital, mas não resistiu.

Depois do crime, Marco foi para casa e confessou tudo à família. Cerca das 22h30, acompanhado pelos pais, entregou-se na esquadra da PSP do Funchal. Disse que tinha matado a namorada e que se tinha desfeito da arma do crime, atirando-a para uns terrenos baldios. Foi ontem presente a tribunal e ficou em prisão preventiva.

"Ele estava sempre a telefonar-lhe, a perguntar onde andava e com quem. A Ângela estava constantemente a acabar com o namoro, mas ele continuava a insistir. Tinha uma perturbação qualquer. Tudo por ciúmes." As palavras são de Artur Sousa e descrevem a relação conturbada da filha com o ex-namorado. Ângela vivia com os pais e uma irmã mais nova em Santo da Serra.

MARCO NUNCA ACEITOU O FIM DO NAMORO

Ângela conheceu Marco ainda no liceu e começaram logo a namorar. Estudaram juntos e tiraram o mesmo curso, Psicologia. "Ela ajudava-o muito. Na escola, ela até lhe fazia os exames", conta Artur Sousa. Os problemas começaram quando Ângela arranjou emprego primeiro. "Os ciúmes eram muito grandes, mas a Ângela escondia os problemas que ele tinha e tentava ajudá-lo." Mas, ao fim de dez anos, Ângela resolveu acabar com o namoro. "Há cerca de seis meses que se encontravam, como amigos, para conversar." Contudo, Marco nunca aceitou o fim da relação

Sem comentários:

Enviar um comentário